Nutrição para Esteatose Hepática - Gordura no Fígado

A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) atinge um grande número de indivíduos, e está relacionada à obesidade, diabetes tipo 2 (DM2) e síndrome metabólica (SM). Uma característica da doença hepática gordurosa não alcóolica (DHGNA) é que é uma comorbidade inicialmente silenciosa.

As doenças hepáticas abrangem um amplo espectro de lesões, que incluem esteatose hepática - gordura no fígado, esteatohepatite não alcoólica (NASH), cirrose e carcinoma hepatocelular (câncer).

O que é Esteatose Hepática?

Esteatose hepática é o acúmulo de gordura dentro dos hepatócitos, ou seja, dentro das células do fígado. Resumindo, nada mais é do que a popularmente conhecida "gordura no fígado".

Esse aumento de gordura dentro do fígado requer uma mudança no estilo de vida, pois quando não tratado pode evoluir para formas mais graves de doenças hepáticas.

Nos estágios iniciais a esteatose hepática costuma não apresentar sintomas. Já nos graus mais avançados pode-se sentir:

• Cansaço

• Dor no abdomen

• Perda de apetite

• Dores de cabeça

Quais são as causas da Esteatose Hepática?

A esteatose hepática pode ser de origem alcóolica e não alcóolica, ou seja, devido a hábitos alimentares inadequados, doenças metabólicas, medicamentos, e fatores genéticos.

A possibilidade de desenvolver DHGNA é influenciada por vários fatores, como: fatores de risco ambientais, ou seja, hábitos alimentares e atividade física, e hereditários, ou seja, genéticos/epigenéticos.

Atualmente já se sabe que a microbiota intestinal desempenha um papel crucial no desenvolvimento da DHGNA, através do chamado Eixo-Intestino-Fígado.

Dessa forma, a nutrição possui um papel importantíssimo, tanto na prevenção de doenças hepáticas, como no tratamento dessas doenças.

Descobriu uma esteatose hepática - conhecida como gordura no fígado? Uma nutricionista especializada no assunto pode te ajudar.

Imagem com a ilustração de um fígado e alimentos naturais

Hoje, as mais atuais Diretrizes de Doenças Hepáticas trazem as seguintes recomendações:

• Os pacientes que apresentam sobrepeso/obesidade é recomendado uma mudança no estilo de vida e perda de peso de 7 a 10% para melhorar a esteatose, e também os parâmetros bioquímicos referentes à saúde hepática, ou seja os exames laboratoriais.

Aqui é necessário cautela, pois a perda de peso precisa acontecer de forma gradual.

• Para a melhora da fibrose no fígado deve-se buscar uma perda de peso de > 10%.

• Também é aconselhado a adoção de uma alimentação no padrão da dieta mediterrânea, isso para melhorar a esteatose e a sensibilidade à insulina.

• Também é aconselhado que os pacientes com doenças hepáticas evitem o uso de álcool para reduzir o risco do avanço da comorbidade.

Foto da Nutricionista Marcela Camargo que é especialista em Doenças Crônicas

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E como eu faço isso Nutri?

1. Com a adoção de uma alimentação à base de alimentos naturais como frutas, hortaliças, sementes e oleaginosas.

2. Priorizando o consumo de cereais integrais, carnes magras, e gorduras mono e poli-insaturadas, evitando o excesso de gorduras saturadas, e excluindo totalmente gorduras trans.

3. Evitando alimentos industrializados com adição de frutose (aqui não estou me referindo as frutas, e sim aos alimentos ultraprocessados).

4. Também é possível fazer a modulação da saúde hepática e intestinal através de uma nutrição individualizada, através de uma alimentação equilibrada, e caso necessário com suplementações específicas para cada paciente. Mas, para isso é indicado que haja o acompanhamento de um nutricionista especialista.

Dessa forma, agende uma consulta com um nutricionista especialista em doenças crônicas, e melhore a sua esteatose hepática, conhecida por gordura no fígado.

Um lembrete sobre o meu atendimento:

A minha abordagem é acolhedora e respeita seus gostos, e processos. Não trabalho com dietas restritivas.

Eu entendo a sua dor e sei como te conduzir nesse processo!

Telefone para contato: 12 996726839 (WhatsApp)