Rotina agitada do dia a dia x uma vida mais saudável, dá para equilibrar mulher?
- Marcela Camargo
- 5 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de abr. de 2024
No mês de março tive uma oportunidade muito gostosa: palestrar para mulheres e falar da importância de conciliar a rotina agitada com os cuidados com a saúde.

Nesse dia foi dia de ver um auditório, normalmente lotado por homens, lotado por mulheres.
Foi dia de falar para mulheres que trabalham na indústria de Taubaté sobre saúde, sobre como conciliar a vida agitada com uma vida mais equilibrada. Falamos sobre as várias jornadas da mulher no dia a dia: tripla, quádrupla e até quíntupla jornada. Mulheres que trabalham, cuidam da família e da casa, estudam, e ainda tentam buscar um tempo para cuidar da saúde e do bem-estar.
Mulheres fortes que ocupam lugares antes dominados somente por homens. Mulheres que lutam por uma vida profissional digna e de sucesso, conciliando casa, família, estudos e cuidados para com a saúde. Esses, por muitas vezes, deixados de lado.

Historicamente o ato de cuidar é deixado e ensinado para a mulher. A mulher que é a responsável por cuidar da casa, da família, dos entes doentes.
Outro ponto forte da conversa de hoje: do quanto a mulher é cobrada por um padrão estético imposto pela sociedade. A mulher que muitas vezes não tem rede de apoio e não consegue sequer tirar um momento para cuidar da sua saúde, é julgada pela sua imagem.
Na conversa fiz um roteiro para guiar essas mulheres na percepção de quais áreas de suas vidas estão merecendo atenção no momento: sono, manejo de estresse, movimento (atividade física) e alimentação.
E também fiz o apelo: mulheres voltem a cuidar de si. Separem um tempo para cuidar da sua saúde. Façam uma pausa. Descansem.
A grande questão: quem cuida de quem cuida?

Bom, esse só foi um resumo, pois o assunto foi extenso. Saí de lá com o coração feliz, pois percebi que pude plantar uma sementinha do autocuidado nessas mulheres.
Diante de dados das Sociedades de Cardiologia mostrando o crescimento dos números de AVCs e infarto em mulheres é preciso mostrar um caminho diferente para essas que possuem tanta responsabilidade. Sem apontar o dedo. Sem julgar.


E hoje essa palestra foi muito especial, por muitos anos eu estive do outro lado, sentada naquelas cadeiras ouvindo outras mulheres. E hoje eu tive a oportunidade de levar a minha mensagem e fazer a diferença na vida dessas mulheres.
Na foto: Gleise e Natalia - amigas que tive a oportunidade de trabalhar na minha jornada na VW. E também mulheres que pude conhecer hoje. 🧡
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