A vida não veio com roteiro. Mas eu sigo escolhendo celebrar cada capítulo.
- Marcela Camargo
- 6 de ago.
- 2 min de leitura
Existe uma ideia solta por aí de que, depois de certa idade, a gente devia comemorar menos.
Como se a vida perdesse cor com o passar dos anos. Como se envelhecer fosse se apagar.
Aos 41, eu vejo justamente o contrário.

A cada ano, a vida me convida a comemorar mais — não com grandes festas, mas com presença, com propósito, com afeto ao redor da mesa.
Comemorar não é só sobre ter um motivo. Às vezes é justamente sobre criar esse motivo.
Sobre se colocar no centro da própria vida, mesmo quando os dias chegam um pouco mais pesados.
Na semana do meu aniversário, por exemplo, um contratempo me desestabilizou. Pensei em não fazer nada.
Com as mãos, com o coração e com a escolha de não deixar passar em branco.

Recebi mensagens, abraços, carinho de perto e de longe. E me senti profundamente vista, lembrada e querida.

E isso me deu a certeza de que sim: a vida merece ser celebrada — mesmo sem roteiro, mesmo com tropeços, mesmo que só com um bolo feito em casa e risadas compartilhadas no barzinho com os que nos amam.

A gente merece comemorar.
Porque estar viva, com todas as marcas que os anos trazem, é o presente mais bonito que a gente tem. 🎂🤍
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